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==A Quarta Era - A Era dos Mortais==
 
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'''[[Ficheiro:Essência_rúnica.png|thumb|216px|Mina de essência rúnica]]A Quarta Era''', também conhecida como era dos mortais, durou aproximadamente dois mil anos, desde o fim das Guerras Divinas até a descoberta da essência rúnica.
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'''[[Ficheiro:Mina de essência_rúnica.png|thumb|216px|Mina de essência rúnica]]A Quarta Era''', também conhecida como era dos mortais, durou aproximadamente dois mil anos, desde o fim das Guerras Divinas até a descoberta da essência rúnica.
   
 
Com o fim das Guerras Divinas, as raças mortais finalmente puderam se estabelecer e prosperar. Livres das vontades e ambições dos deuses, humanos, gnomos, elfos, ogros e todas as outras raças puderam criar suas vilas e cidades e crescer. Houveram, porém, muitas batalhas por território e recursos entre as raças.
 
Com o fim das Guerras Divinas, as raças mortais finalmente puderam se estabelecer e prosperar. Livres das vontades e ambições dos deuses, humanos, gnomos, elfos, ogros e todas as outras raças puderam criar suas vilas e cidades e crescer. Houveram, porém, muitas batalhas por território e recursos entre as raças.
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Nenhuma raça chegou a ter domínio sobre as demais, até que os magos humanos da atual província de Fremennik encontraram por acaso o local de origem da essência rúnica. Esses magos aprenderam como criar pedras mágicas poderosas conhecidas como pedras rúnicas a partir da essência e com elas, executar magia, então começaram a criá-las em larga escala. A confecção das pedras rúnicas se tornou um segredo bem guardado, conhecido somente por poucos magos para que a informação não caísse em mãos inimigas.
 
Nenhuma raça chegou a ter domínio sobre as demais, até que os magos humanos da atual província de Fremennik encontraram por acaso o local de origem da essência rúnica. Esses magos aprenderam como criar pedras mágicas poderosas conhecidas como pedras rúnicas a partir da essência e com elas, executar magia, então começaram a criá-las em larga escala. A confecção das pedras rúnicas se tornou um segredo bem guardado, conhecido somente por poucos magos para que a informação não caísse em mãos inimigas.
 
Estas pedras significavam que muitas pessoas - não apenas magos talentosos - podiam usar magia poderosa. Praticamente qualquer pessoa com um pouco de habilidade mágica podia fazer algo com as runas e, assim, os humanos começaram a dominar todo o mundo. A descoberta da essência rúnica e a habilidade de criar runas e dominar a magia marcam o fim da Quarta Era e o começo da era atual.
 
Estas pedras significavam que muitas pessoas - não apenas magos talentosos - podiam usar magia poderosa. Praticamente qualquer pessoa com um pouco de habilidade mágica podia fazer algo com as runas e, assim, os humanos começaram a dominar todo o mundo. A descoberta da essência rúnica e a habilidade de criar runas e dominar a magia marcam o fim da Quarta Era e o começo da era atual.
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==A Quinta Era - A Era dos Humanos==
 
==A Quinta Era - A Era dos Humanos==
 
Os assentamentos humanos se tornaram grandes e prósperas cidades. Eles expandiram seus territórios e as tribos humanas se combinaram para formar grandes reinos. Com a vantagem que a magia lhes dava, reinos humanos como Misthalin e Asgarnia cresceram rapidamente até se tornarem os reinos que são hoje. Os magos que descobriram as runas mágicas estabeleceram uma grande torre de magia no sul de Misthalin destinada para o estudo e preservação do segredo da criação das runas.
 
Os assentamentos humanos se tornaram grandes e prósperas cidades. Eles expandiram seus territórios e as tribos humanas se combinaram para formar grandes reinos. Com a vantagem que a magia lhes dava, reinos humanos como Misthalin e Asgarnia cresceram rapidamente até se tornarem os reinos que são hoje. Os magos que descobriram as runas mágicas estabeleceram uma grande torre de magia no sul de Misthalin destinada para o estudo e preservação do segredo da criação das runas.

Revisão das 10h22min de 23 de outubro de 2010

A História do RuneScape abrange cinco eras distintas (cerca de pouco mais de 12000 anos no total). As transições entre as eras são feitas quando ocorrem eventos importantes, como a descoberta da essência da Runa. Atualmente, estamos no ano 169 na quinta era, e parece ter sido este ano dentro do jogo desde o seu lançamento.

Embora a história do mundo como o conhecemos comece na Primeira Era com a chegada de Guthix, essa dimensão já existia antes desse período. Os Dias Antigos, termo designado para se referir ao período anterior à Primeira Era, são uma época misteriosa sobre a qual pouco se sabe. Sabe-se, porém, que o mundo era habitado pelos Deuses Anciães, dos quais o único conhecido nos dias de hoje é Jas. A única evidência material desses deuses foi a Pedra de Jas, deixada aqui e encontrada por Guthix quando ele chega em Gielinor. Duas raças também já habitavam Gielinor desde os dias antigos: os TzHaar e os Dragonkin.

A Primeira Era - Criação

Pedra de Jas

Pedra de Jas

O início da Primeira Era é marcado pela chegada de Guthix nessa dimensão na forma de uma borboleta. Guthix encontra esta "dimensão vazia", conforme ele próprio a descreveu, e a modela de acordo com sua vontade, criando o mundo como o conhecemos hoje e batizando-o de Gielinor . Em seguida, Guthix cria suas próprias formas de vida e dá origem a portais que servem como porta de entrada para outras espécies, a partir dos quais chegam os humanos, elfos, anões, gnomos, dentre outras raças.

Após dar forma e vida ao mundo, Guthix entra em um estado de hibernação no espaço entre os planetas conforme novos deuses de diferentes planos chegavam, dando fim à Primeira Era.

A Segunda Era - A Era dos Deuses

Face zaros

O rosto do Lorde Vazio, Zaros

A Segunda Era, fortemente associada ao deus Zaros, é o período que segue à criação do mundo. Também é a 'era dourada' de Zaros, que dominou a maior parte de Gielinor até ser derrotado por Zamorak. A Segunda Era se expande desde o momento em que Guthix se retira para hibernar até a traição de Zaros pelo seu general Zamorak.

Conforme novos deuses chegavam, eles reuniam seus próprios seguidores e dominavam suas terras. Dentre todos, Zaros era inquestionavelmente o mais notável, com o maior e mais poderoso império que o mundo já vira além de um imenso número de seguidores. Entretanto, após milênios de hegemonia sobre o mundo, seu general Zamorak, que na época era um Mahjarrat e portanto, mortal, consegue a posse do Cajado de Armadyl, após uma série de eventos envolvendo roubos, assassinatos e conspirações. O cajado era um artefato muito poderoso, que conferia poderes quase divinos a quem o usasse.

De posse do cajado, Zamorak conspira juntamente com aqueles que lhe eram fiéis contra Zaros. Enquanto seus aliados distraem os guardas do inimigo, ele batalha pessoalmente contra o poderoso deus e consegue derrotá-lo, banindo Zaros de Gielinor. O cajado, que havia atravessado Zaros e Zamorak ao mesmo tempo, transfere uma fração dos poderes de Zaros para Zamorak, tornando-o um deus.

Com a derrocada de Zaros, Zamorak e Saradomin juntam forças para destruir o remanescente de seu império, aniquilando toda a resistência dos seguidores de Zaros. Eventualmente, porém, Zamorak se volta contra Saradomin, dando início às Guerras Divinas.

A Terceira Era - As Guerras Divinas

A Terceira Era, período das Guerras Divinas, durou aproximadamente 4,000 anos, desde a traição de Zaros por Zamorak, até o

Porta dos deuses

A Porta dos Deuses, na Masmorra das Guerras Divinas

fim das Guerras e a criação dos Mandamentos de Guthix. Embora Saradomin, Armadyl, Bandos e Zamorak tenham sido os principais deuses participantes das Guerras, muitos outros deuses também influenciaram as batalhas. Após aproximados 4,000 anos de guerra constante, Gielinor chegou à beira do colapso e destruição completa. Guthix, acordado pela força do conflito, olhou para o mundo e viu a devastação causada pelas Guerras Divinas. Enfurecido, Guthix ordenou o fim imediato do conflito e criou os Mandamentos de Guthix. De acordo com os mandamentos, os deuses não mais poderiam andar na terra nem influenciar diretamente nos assuntos dos mortais a não ser através de seus seguidores. Se algum deus tentar afetar diretamente o equilíbrio do mundo, um específico rito antigo de seguidores de Guthix o acordariam através de um ritual e então ele remodelaria o mundo como ele jamais fora, destruindo o RuneScape como o conhecemos no processo. Para o Panteão dos Desertos, por ser constituído por deuses menos significativos, foi permitido ficar em Gielinor. .

Em seguida, Guthix desceu para debaixo da terra, para o que hoje se conhece como as cavernas dos pântanos de Lumbridge trazendo com si a Pedra de Jas. Enquanto ele se sentava e lamentava pelo dano feito ao mundo, ele percebeu que as próprias rochas ao seu redor começaram a chorar com ele, pois absorveram propriedades mágicas das lágrimas de Guthix. As lágrimas continham imenso poder, então Guthix nomeou como guardiã da caverna das lágrimas a serpente Juna. Por fim, ele escondeu a Pedra de Jas e volto a seu estado de hibernação, no qual permanece até hoje.

A Quarta Era - A Era dos Mortais

Mina de essência rúnica

Mina de essência rúnica

A Quarta Era, também conhecida como era dos mortais, durou aproximadamente dois mil anos, desde o fim das Guerras Divinas até a descoberta da essência rúnica.

Com o fim das Guerras Divinas, as raças mortais finalmente puderam se estabelecer e prosperar. Livres das vontades e ambições dos deuses, humanos, gnomos, elfos, ogros e todas as outras raças puderam criar suas vilas e cidades e crescer. Houveram, porém, muitas batalhas por território e recursos entre as raças. Durante o início da quarta era, a maioria dos humanos vivia em tribos nômades que lutavam não só entre si como também contra tribos de outras raças pela sobrevivência e hegemonia sobre as demais raças. Com o passar do tempo, os humanos começaram a fazer mais assentamentos permanentes por todo o mundo, embora as batalhas contra as outras raças não tenham cessado. Foi nessa era que os elfos entram em guerra civil. Antes disso, essa raça tinha um reino próspero situado na atual Kandarin, mas quando o clã Iorwerth trai os demais clãs élficos e toma controle sobre a majestosa cidade de Priffddinas, o reino élfico em Kandarin entra em colapso e os elfos retornam para seu local de origem em Tirannwn, se isolando das demais raças.

Existem muitas lendas, contos e poemas deste período que contam sobre as façanhas de muitos heróis tais como Roberto, o Forte, que se destacou por matar muitos Dragonkin, e Arrav de Avarrocka. Nenhuma raça chegou a ter domínio sobre as demais, até que os magos humanos da atual província de Fremennik encontraram por acaso o local de origem da essência rúnica. Esses magos aprenderam como criar pedras mágicas poderosas conhecidas como pedras rúnicas a partir da essência e com elas, executar magia, então começaram a criá-las em larga escala. A confecção das pedras rúnicas se tornou um segredo bem guardado, conhecido somente por poucos magos para que a informação não caísse em mãos inimigas. Estas pedras significavam que muitas pessoas - não apenas magos talentosos - podiam usar magia poderosa. Praticamente qualquer pessoa com um pouco de habilidade mágica podia fazer algo com as runas e, assim, os humanos começaram a dominar todo o mundo. A descoberta da essência rúnica e a habilidade de criar runas e dominar a magia marcam o fim da Quarta Era e o começo da era atual.

A Quinta Era - A Era dos Humanos

Os assentamentos humanos se tornaram grandes e prósperas cidades. Eles expandiram seus territórios e as tribos humanas se combinaram para formar grandes reinos. Com a vantagem que a magia lhes dava, reinos humanos como Misthalin e Asgarnia cresceram rapidamente até se tornarem os reinos que são hoje. Os magos que descobriram as runas mágicas estabeleceram uma grande torre de magia no sul de Misthalin destinada para o estudo e preservação do segredo da criação das runas.

Logo, essas runas foram espalhadas pelas tribos humanas vizinhas e o reino humano de Kandarin surgiu. Por algum tempo, as coisas pareciam ir bem para os reinos humanos, que prosperavam com as runas e o domínio da magia. Porém, um grupo de bárbaros proveniente da província de Fremennik que eram contra o uso de magia pois, segundo eles, era um poder digno apenas dos deuses e não dos mortais, iniciou uma campanha militar com o objetivo de impedir que os humanos continuassem a fazer uso de magia. Os bárbaros destruíram um a um todos os altares de criação de runa, da maneira como permanecem até hoje na forma de ruínas misteriosas. Finalmente, os bárbaros foram derrotados e seus descendentes habitam o que hoje é a Vila Bárbara a oeste de Varrock, mas o estrago estava feito. Para piorar, durante um concílio na torre dos magos onde os magos mais poderosos e que detinham todo o conhecimento da criação de runas estavam presentes, um grupo de zamorakianos atacaram a torre e criaram um incêndio que a destruiu, sobrando apenas ruínas. Os magos, salvo alguns raros sobreviventes, foram mortos e a biblioteca da torre foi queimada. Com eles, todo o segredo da criação de runas foi perdido.

Felizmente, sobraram muitas runas pelo mundo. O suficiente para que os reinos existentes pudessem se defender adequadamente dos invasores, embora não quisessem mais despender runas para expandir suas fronteiras.

Deste modo, o mundo ficou em equilíbrio relativo pelos anos seguintes. Este é o ano 169 da quinta era, a torre dos magos foi reconstruída recentemente sobre as ruínas da antiga e seus habitantes procuram descobrir novamente o segredo perdido da criação de runas. É nesse ano que um aventureiro (o jogador) ajuda os magos da torre a redescobrirem o segredo perdido e ganharem acesso novamente à mina de essência rúnica.

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